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A história da xícara



Como é e para que serve prioritariamente uma xícara todos sabemos: Servir bebidas, especialmente quentes. Mas de onde surgiu a ideia de criar um “copo com alça”?

O chá, que tem origem oriental, era inicialmente servido em recipientes redondos, sem alças. Isso era até mesmo um aviso para quem conduzia a cerimônia da bebida: Caso o recipiente queimasse os dedos, estava quente demais para ser ingerido. Na temperatura ideal, ela não incomodava, mesmo com o contato direto com a porcelana.

Ao chegar à Europa, o chá fez muito sucesso e era um produto caro, de consumo exclusivo de nobres que também importavam a louça da China. Ao se popularizar entre os mais ricos, passou a ser servido em copos de prata, o que logo se tornou um problema: O metal aquecia muito rápido, e acabava por queimar os dedos.

Para resolver o problema, o arquiteto inglês Robert Adam pediu ao amigo ceramista Josiah Wedgwood para colocar alças nas tigelas e copos. Foi então criada a primeira xícara, em 1750. Wedgwood criou uma fábrica em 1759 e até hoje a marca é referência na fabricação de peças de porcelana.

Apesar da invenção ser creditada aos ingleses, estudos e análises indicam que os gregos já possuíam um protótipo de xícara há dois mil anos. Entre os povos pré-colombianos da América, também existiram registros de itens semelhantes a tigelas com alças.


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